já não somos quem costumávamos ser naquelas tardes de verão. Já não sinto o amor nos seus olhos. Vivíamos em palavras o que não pudíamos ser. Construimos planos que tivemos de esquecer, abandonar por algo maior.
Talvez nada tenha sido grande demais para nos separar, talvez sempre tenhamos sido pequenos para o amor. O meu primeiro amor com estrelas e fadas saltitantes.
Nem sei se foi o maior e mais bonito, mas foi o primeiro, com suas alegrias e ingenuidades. E assim como os outros não pode ser esquecido. Cada beijo surpreendido está guardado.
Guardado nas lembranças do que um dia fomos nós.
Marina Boni
espetáculo!
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